A palavra tem força e isso é inequívoco.
Quando pessoas formadoras de opnião fazem uso, a palavra tem mais força ainda. O único problema é, portanto, o mal uso da palavra.
Em um curso de Direito, presume-se que a palavra tem o uso para o encaminhamento jurídico, e a transmissão do conhecimento. A ideologia jus-filosófica é criada pelo próprio operador ao longo de uma vida, com as experiências adquiridas nesse percurso.
É extremamente perigoso ver que alguns formadores de opnião pouco se importam com o desenvolvimento jurídico dos futuros operadores do Direito. Apenas “vomitam” seus pensamentos e vão minando e/ou destruindo o bom conhecimento até então adquirido.
Sou contra todo o posicionamento radical sobre um determinado tema. Infelizmente o que falta nos dias de hoje é o bom senso. Para se valer de sua palavra como a certa, alguns esquecem do bom senso. E isso no mundo do Direito pode ser fatal.
Muito me preocupa um formador de opnião tentar se valer de sua condição, para tentar incutir seu pensamento como o melhor (o que no meu ponto de vista, é totalmente errado). Pior, alguns se espelham e passam a se espelhar nessa pessoa, e pior ainda, com essas palavras mal formadas e mal direcionadas, são encaminhadas para um viés jurídico que só irá piorar o mundo jurídico.
Aos meus alunos sempre ficará aqui a minha palavra: Não sei se estou sempre certo, mas acreditem, me esforço e batalho para lhes transmitir o que eu acho certo no mundo do Direito, observando sempre os princípios, bem com a percepção do bom senso, e mesmo que eu seja contrário a determinado posicionamento, se de acordo com o Direito, também ensinarei e transmitirei a palavra, mesmo que a contra gosto.
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