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O primeiro Exame de Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de 2011 começa a partir das 14h (horário de Brasília) deste domingo (17) em todo o país. Nesta etapa, a prova será objetiva, com 80 questões e de caráter eliminatório.

Segundo o edital, serão cobradas “disciplinas profissionalizantes obrigatórias e integrantes do currículo mínimo do curso de Direito, fixadas pelo CNE/CES n. 9, de 29 de setembro de 2004, Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, bem como Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB”.

A coordenação de prova orienta aos candidatos que cheguem aos locais de teste com pelo menos uma hora de antecedência.  No total, a OAB recebeu 121.309 inscrições. A seccional com maior número de inscritos é São Paulo, com 27.630 candidatos. Em seguida aparece Minas Gerais, com 13.318 inscrições, e Rio de Janeiro, com 11.066.

A relação de candidatos convocados para a segunda fase está prevista para 25 de julho. A prova prático-profissional acontece em 21 de agosto, das 14h às 19h. Nessa etapa, o candidato deverá elaborar uma peça profissional e responder quatro questões discursivas.

O resultado da segunda fase está previsto para 13 de setembro. A lista final de aprovados deve sair em 4 de outubro. Outras informações podem ser obtidas no edital.

Reprovações

No último exame, foram reprovados 9 em cada 10 bacharéis, o que levou a OAB ao pior resultado da história: apenas 9,74% dos candidatos foram aprovados. O número inclui os treineiros.

No começo deste mês, a OAB divulgou uma lista com as 90 faculdades cujos estudantes de direito se submeteram à última edição do Exame de Ordem, mas não tiveram nenhum candidato aprovado após as duas etapas do exame. O índice representa 14,75% das 610 faculdades que tiveram alunos matriculados na prova. Também foi divulgada a relação de instituições que mais aprovaram alunos: em termos proporcionais e absolutos.

Em junho, a ordem decidiu reduzir o número de questões da prova em 20%. Advogados dizem que um dos motivos para a mudança é o alto número de reprovações no exame.

Fonte: Uol Notícias